Gravado na madeira! (reprise)
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Gravado
na madeira!
Viste
a explosão das estrelas?
A
pouco e pouco tudo se foi acomodando...
As
poeiras gravitantes encontraram um encaixe, uniram-se
como
que programadas para tal engenho!
As
instruções estavam lá, esperando o momento certo para serem
seguidas...
Matérias
primas, essências cósmicas ditando um futuro,
gerando
sincronias, mapas genéticos.
A
tua semente foi lançada, abrigada no ventre lácteo e foi crescendo.
Vimos
coisas incríveis!
A
arte da criação não tem limites! Conheceste a tua identidade,
ciente do teu papel...
Sediaste
o teu corpo material num pedaço do céu, e caminhaste, na inocência,
na doçura que é o teu ser.
Procuraste,
ganhaste, sentiste. fizeste-te humano/a.
Consciente
de ti, seguiste um caminho, conhecendo o destino da Eternidade.
Experimentaste,
perdeste e caíste.
Tentaste,
uma e outra vez, várias vezes, muitas vezes e encontraste o caminho
de volta.
Pé
ante pé, conquistaste o teu espaço, a tua harmonia, a tua
felicidade.
Repetiste,
voltaste a encontrar e a perder, mas agora mais forte, mais sábio/a.
Foste
lembrando, e ajustando, sempre com o sentido da missão a cumprir.
Choraste,
riste, amaste sem fim!
Deste
a tua palavra, estabeleceste um compromisso contigo e com o Criador!
Assumiste,
concedeste, faltaste à palavra dada...
Estás
de volta empenhado/a em resolver, em alcançar a congruência.
Queres
ser feliz, de verdade, sem utopias, sem ilusões!
Trazes
contigo as memórias de outros tempos, prontas para te apoiar nesta
missão.
Boas
ou não, são ajudas, são importantes, são tuas.
Vejo
como te emocionas na presença da saudade ancestral, da tua mónada,
do Lar!
Sei
que gostavas de sentir tudo, agora, mais uma vez, consciente de ti,
do teu plano missional.
Não
precisas de fugir dessas emoções, só tens que entender o seu
propósito e aceitar!
Está
gravado na madeira, sim! Tu sabes! E isso não vai mudar. É a prova
do amor que está dentro de ti, que sempre existiu, que É! Tu És!
Viajas,
mudas de espaço, de dimensão, mas o amor está aí, gravado na
madeira... na Eternidade!


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